terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ruínas de Goethe


 Ruínas de Goethe
 


Sou apenas ruínas em pranto,
Restos sombrios pelo temível vírus dizimado,
Que lentamente expira, sob seu manto amaldiçoado,
Dedilhando melopéias mortas de um Werther ainda em pranto.

“A tudo tenho asco, meu caro! Um mundo doente, de esperanças já a tempo mortas, que sustenta seu espetáculo viral de eterna tortura!”

Sou apenas ruínas em pranto,
Onde somente asco posso sentir,
E que cadáveres sobre meu manto não deixam mentir...
Pelas ruínas rastejo em agonia, delirando neste maldito antro!

“A tudo tenho asco!
Deste mundo inveterado, que somente a razão é capaz de suprir,
Deste ócio venal que somente minhas lágrimas envenenadas podem exprimir,
E meu coração doentio sentir!”

“A tudo tenho asco, caro Werther! Um mundo doente, de esperanças já a tempo mortas, que sustenta seu espetáculo viral de eterna tortura! Sou apenas ruínas, envenenado pelo vírus que a Goethe destruiu!”



5 comentários:

  1. Adorei o blog!

    "À Sombra do Corvo" já estava na minha lista de próximas compras, agora estou ainda mais ansiosa para ler.

    Adoraria sua opnião quanto aos meus contos:
    www.nacidadecinza.blogspot.com

    Bjos

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  2. Olá Adolph.
    Obrigada pelo comentário no blog (o respondi lá mesmo).

    Já sigo o seu blog, e adoraria ler mais textos de sua autoria.

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  3. Obrigada pelo comentário, é muito importante pra mim opniões de outros escritores.

    Quanto a publicação.

    Ainda não tenho uma, faz pouco tempo que decidi divulgar o que faço. Antes eu só guardava na gaveta, mas comecei a participar de concursos de minicontos, espero que dê certo. rs

    Obrigada mais uma vez.

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  4. Parabéns, muito bom o teu blog. Abraços

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