quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Às Olheiras!

Dedico este poema àqueles que fazem de suas horas noturnas elocubrações inveteradas, e subjugam sua mera realidade ao calor das divagações misantrópicas!

Às olheiras!

Às pupilas taciturnas,
Aos jazigos de um noturno ardor nefilibata...
Às olheiras:

“Sereis vós o meu réquiem?
Lembrar-me-eis vós o eterno esplendor de minha alma megera,
Que se transfigura e transcende às mais grotescas quimeras?

Quimeras de um riso amortalhado,
Com seus olhos endiabrados,
Que de dentro de minha alma saltam...Diabos...?!
Diabos que adoentam um negro escarlate
A plenitude de minha face?”

Que venha o dia, e me lembre a dor crepuscular!
Que venha a noite, e me lembre o sabor transcendental!



                                                                      





Um comentário:

  1. Adolph Kliemann é o nome da nova escrita brasileira. Certo despontará como um dos grandes vultos de nossa cultura! Tive o prazer se o acompanhar em seus grandiosos escritos...

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